Uma boa gestão de estoque é fundamental para a saúde financeira da empresa. O monitoramento eficiente da cadeia de suprimentos evita o desperdício, favorece o capital de giro, otimiza o espaço físico e ainda gera conhecimento da oferta e da procura.
No entanto, nem sempre a empresa conta com meios eficientes de fazer essa gestão. Muitas vezes o sistema está desatualizado, atrapalhando o dia a dia e o crescimento dos negócios. Nesse caso, pequenos problemas podem trazer prejuízos significativos com o tempo.
Por isso, a logística deve atender às necessidades da empresa garantindo maior vantagem competitiva. Deve também oferecer agilidade, reduzindo custos operacionais e, consequentemente, melhorando a lucratividade.
Nesse cenário, as ferramentas tecnológicas têm se mostrado cada vez mais presentes na gestão de estoque dos mais diversos segmentos. Mas é preciso considerar alguns fatores antes da sua implantação.
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Qual a tecnologia ideal para gestão de estoque
Há várias ferramentas tecnológicas que ajudam na gestão do estoque, mas é preciso atenção para escolher a que melhor se encaixa nas suas necessidades.
O Sistema de Gestão de Estoques ou WMS, por exemplo, é um software que oferece suporte na separação dos pedidos, alocação de materiais, inventários e recebimentos.
Já o TMS (Transportation Management System) é um software mais voltado para os processos relacionados à distribuição. E o SRM, por sua vez, é uma estratégia para gerir o relacionamento com os fornecedores através do fluxo de dados da gestão da cadeia de suprimentos.
Mas uma das tecnologias que podem ser utilizadas em todos os setores para gestão de estoque é a RFID. A identificação por radiofrequência é um sistema muito versátil, permitindo capturar dados por diversos métodos (etiquetas, tags, adesivos, placas, etc) e a diferentes distâncias.
Apesar de ser mais utilizada na gestão de estoques, além de mercadorias, a tecnologia RFID pode identificar praticamente qualquer coisa, até pessoas.
Os dados são guardados em microchip com imensa capacidade de armazenamento no interior das tags. Leitores captam as informações emitidas através de radiofrequência. Considerada uma evolução do código de barras, a RFID é uma tecnologia de ponta relativamente simples.
Algumas das vantagens do uso da tecnologia RFID para gestão de estoque são um gerenciamento inteligente e mais rápido do inventário, registros de informações mais precisas e relatórios de dados minuciosos.
Mas a RFID gera também muitos benefícios indiretos, melhorando o relacionamento com fornecedores, o atendimento ao cliente e até os processos de transporte e distribuição.
Qual a possibilidade de investimento da sua empresa
Um ponto importante que precisa ser considerado são os custos envolvidos na implantação de uma tecnologia como a RFID. Assim você pode avaliar se a sua empresa tem verba disponível ou se a possibilidade de pegar um empréstimo é uma opção.
Antes de mais nada é preciso entender que cada projeto de RFID é personalizado, feito exclusivamente para cada empresa. Portanto, todos os itens e, consequentemente, os custos, variam de acordo com cada caso.
Basicamente o custo da RFID é dividido em três partes. Uma delas é o hardware. Nele são dimensionados os materiais que farão a leitura e também a infraestrutura, como o coletor, antena, leitor, cabeamento, wi-fi, infraestrutura física e portais (caso sejam necessários).
A outra parte é o software (na verdade, middleware), as licenças de leitor e coletor. Entra aí também a integração com o sistema atual da sua empresa, que pode ser um ERP, MES, WMS, etc.
E o terceiro custo, que é a etiqueta RFID. Ele vai depender de diversas características, como o material (papel, plástico, adesivo, metal, etc) e a recorrência de compra.
Outros fatores que influenciam no custo das etiquetas são:
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Tipo de memória
Só leitura, uma gravação e várias leituras ou reutilização total apagando todos os dados anteriores.
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Classificação
Passiva – Tem baixo custo porque não utiliza bateria, longa vida útil, alcance limitado;
Semi passiva – Tem bateria de baixo custo para alimentar os circuitos elétricos internos, além de maior alcance e capacidade de armazenar informações são maiores que a etiqueta passiva;
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Frequência
Define a velocidade de transferência dos dados entre etiquetas e leitor. Quanto menor a frequência mais lenta é a taxa de transmissão. Mas a frequência ideal depende do ambiente e do projeto.
Demanda de estoque da sua empresa
Outro ponto que deve considerar antes de adotar tecnologias na gestão de estoque é a previsão de demanda. Basicamente isso significa tentar prever o futuro do seu estoque em contextos e cenários específicos.
Essa previsão de demanda pode ser feita pela análise de especialistas de marketing, pelo histórico da empresa ou com a colaboração de todas as áreas da organização.
Mas é importante destacar que cada mercado apresenta necessidades específicas, porém sempre que houver previsão de crescimento é preciso otimizar a gestão do estoque.
Como é o espaço físico disponível
Analise também o espaço físico disponível para armazenamento. Armazéns de grande porte são especialmente beneficiados com a adoção de ferramentas tecnológicas.
O alcance de leitura da tecnologia RFID, por exemplo, pode chegar a mais de 10 metros dependendo do ambiente. E, ao contrário do código de barras, a leitura e gravação de dados não precisa ser estática e em linha reta.
Assim, a radiofrequência pode ser capturada até mesmo em objetos em movimentos não uniformes ou lineares. No entanto, alguns obstáculos na propagação das ondas de rádio e metais podem afetar a distância de leitura.
Benefícios das tecnologias na gestão de estoque
O estoque é o coração da indústria e do comércio, por isso é preciso utilizar tecnologias que possibilitem uma perfeita gestão logística.
Em uma loja, por exemplo, ela ajuda a identificar os produtos que têm mais saída sazonalmente, permitindo um planejamento estratégico. Assim, também é possível otimizar os pedidos e até o espaço físico, facilitando o acesso às peças que mais saem.
Por outro lado, mercadoria parada não é investimento, mas dinheiro parado. A boa gestão de estoque gera um capital de giro que sustenta o ciclo de compra e venda.
Além disso, em função do baixo giro ou por datas de vencimento extrapoladas pode haver perda de produtos, gerando prejuízo que poderia ter sido evitado.
A tecnologia também otimiza o processo de separação evitando atrasos nas entregas ou itens trocados que geram insatisfação nos clientes e custos extras com trocas ou devoluções.
Ademais, a necessidade de funcionários apenas para localizar itens no estoque também é reduzida, permitindo o remanejamento de mão de obra para outras tarefas.
A tecnologia RFID também melhora a gestão de estoque permitindo um melhor controle das rotinas. Dessa forma é mais fácil identificar falhas e suas causas, implementando as melhorias necessárias.
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