As tags RFID estão entre as soluções mais modernas dovarejo. Basta umaetiqueta para armazenar uma grande quantidade de dados e ler à distância informações valiosas para o controle deestoque einventário, mas também do fluxo e acesso de pessoas e veículos aos mais diferentes espaços, identificação de animais e plantas, além de muitas outras funções.
Nos hospitais, por exemplo, a tecnologia pode tornar muito mais eficiente o acompanhamento dos pacientes e dar mais assertividade às ações de saúde.
No entanto, justamente por serem tantas as suas aplicações, é preciso saber configurar as tags RFID e definirestrategicamente a zona de leitura.
A tecnologia RFID permite a identificação e leitura à distância, por sinais de rádio (radiofrequência), de dados armazenados nasetiquetas ou tagsRFID. Por sua vez, podem assumir diversos formatos – pulseiras,etiquetas, adesivos, placas, etc – mas são compostas por uma antena, que se comunica com sensores e leitores, e umchip, que armazena os dados.
Esses dados, são armazenados no formato EPC (Electronic Product Code), que é uma evolução do código de barras. Assim, podem ser lidos a distâncias variadas, sem necessidade de contato, nem mesmo campo visual.
Atecnologia é formada ainda por um sistema informatizado de middleware, que funciona como um intermediário entre as tagsRFID e os leitores. Assim, ele agrupa, filtra e gerencia as informações entre os diferentes equipamentos, organizando o fluxo de dados.
Sendo assim, a configuração dastags RFID e a definição da zona de leitura deve seguir um planejamento prévio, de acordo com a funcionalidade, já que a distância da leitura pode variar estrategicamente dependendo do objetivo do equipamento.
Como definir a zona de leitura
Imagine que você deseja um sistema de tagsRFID para fazer a leitura de objetos de valor. Podem ser joias, equipamentos de escritório ou peças de roupas. Nesse caso, podemos criar uma zona de leitura definida por prateleira, por exemplo, com antenas com estreita largura de feixe direcionadas para identificação apenas das tagsRFID que estejam diretamente acima dela.
Esse tipo de definição de zona de leitura é interessante para ocontrole de estoque. A visualização pode ser otimizada com a conexão de baterias coloridas ao sistema. Assim, a luz verde pode indicar que todos os itens estão na prateleira e, a vermelha, que um ou mais itens foram removidos do local.
Esse sistema de sinalização por luzes coloridas é bastante utilizado nos estacionamentos dos shoppings, para indicar vagas livres e ocupadas.
Da mesma forma, também é possível personalizar a configuração do software para que as informações de cada item sejam associadas ao EPC da tag RFID. Assim, os dados coletados são enviados para uma planilha Excel, onde as informações referentes à remoção são armazenadas.
Ou seja, assim que um objeto sai da zona de leitura da antena, o indicador visual passa a ser lido. Na tela do computador aparece, então, o EPC da tag RFID com as informações correspondentes, documentando o momento em que o item foi removido.
Esse tipo de configuração é ideal para objetos que precisam de uma zona de leitura bem definida, mas é muito importante fazer testes até chegar à melhor leitura para cada objeto objetivo.
O importante é usar um tipo de antena que se encaixe nos parâmetros da zona de leitura que pretende criar. Lembre-se também que quanto maior a variedade de itens que serão lidos, maior também deve ser a variedade de tags RFID.
Alcance da zona de leitura pode variar
Essa é uma configuração básica para a leitura de tags RFID de itens que precisam de um controle rígido de estoque.
No entanto, asetiquetas podem ser utilizadas para fins totalmente diferentes, como em pulseiras para eventos artísticos, controle de acesso de pessoas a áreas exclusivas em umaempresa ou, ainda, entrada de veículos em um condomínio residencial.
O alcance da zona de leitura, portanto, varia segundo o objetivo da tag RFID, podendo ser de metros a poucos centímetros. Atecnologia permite que o leitor possa ter várias formas e tamanhos, podendo ser instalada emportais e cabines de pedágio, ou mesmo operadas manualmente por um coletor de mão.
Por outro lado, o campo eletromagnético produzido pela antena pode ser constante, mas também pode ser ativado por sensor se a leitura contínua não for necessária.
Assim, quando a tag RFID passa pela zona do campo eletromagnético, oleitor detecta o sinal de ativação do circuito integrado do tag e as informações são passadas para o computador.
Baixa frequência ou alta?
Outra questão importante em relação à zona de leitura é a escolha entre baixa ou alta frequência. A escolha influencia no resultado e deve ser feita conforme os objetivos que se pretende alcançar com as tags RFID e a configuração desejada.
Sistemas de baixa frequência (30 kHz a 500 kHz) têm alcance de leitura pequeno – e também baixo custo. Geralmente são mais indicados para o controle de acesso a determinados espaços, gestão de estoques e aplicações de identificação animal.
Já os sistemas de alta frequência (850 MHz a 950 MHz e 2.4 GHz a 2.5 GHz) têm alcance e velocidades de leitura altos. Mas esse melhor desempenho também acarreta um custo maior. São mais usados em aplicações delogística e trânsito, como cobrança de pedágio automatizado e localização de vagões de trem.
Por isso, na hora de fazer o seu sistema com tags RFID, procure especialistas no assunto para encontrar a melhorsolução para o seu negócio.
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