Quem já conhece a quantidade de funcionalidades das etiquetas RFID pode acrescentar mais duas à lista: o gerenciamento do ciclo de vida de um produto e a indicação da melhor forma de reciclagem ao final da vida útil.
Hoje, a tecnologia é considerada essencial na aplicação da logística reversa, permitindo a rastreabilidade da rota e destinação dos detritos, por exemplo. Mas e o descarte dos resíduos sólidos gerados pelas próprias etiquetas, como deve ser feito?
Como as etiquetas RFID funcionam?
Mas antes de mais nada é preciso lembrar como as etiquetas RFID funcionam. Essa forma de identificação por radiofrequência trabalha com a comunicação através de ondas de rádio entre uma etiqueta e um leitor. Basicamente, a tag tem um chip que troca informações com uma antena, enviando os dados para um software.
Há dois tipos de etiquetas RFID. A passiva, mais simples e de baixo custo, não tem nenhuma fonte de energia própria e depende de uma fonte externa – ao contrário das tags ativas.
Assim, a princípio, as etiquetas RFID podem ser recicladas juntamente com os produtos a que estão anexadas. Mas quando o destino final é o aterro sanitário a história muda de figura – principalmente para as tags ativas.
Esse tipo de etiqueta tem uma fonte de alimentação interna, que geralmente é uma bateria de lítio. No entanto, o uso em larga escala ainda é muito recente e não há resultados de estudos que definam a relação entre as etiquetas RFID e possíveis impactos ambientais.
Então como fazer o descarte?
A princípio há duas formas sugeridas na literatura sobre o assunto. Uma delas é como simples objetos que carregam materiais recicláveis interessantes para o meio ambiente.
Esses materiais e o valor agregado, no entanto, variam de acordo com o tipo de etiqueta RFID, que podem ser produzidas em papel, plástico, borracha, tecido, silicone, vidro, adesivo, epóxi, etc.
Por outro lado, a pesquisa “Smart Trash: Estudo sobre etiquetas RFID e a indústria de reciclagem” mostra que as instalações de processamento de resíduos não são projetadas para separar chips RFID – à exceção, talvez, de alguns fluxos dedicados, como os de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos.
Um dos motivos, de acordo com o documento, pode ser a própria natureza do design das etiquetas RFID, orientado por considerações do uso comercial a que se destina.
A segunda forma de descarte das etiquetas RFID, portanto, é juntamente com o próprio material à qual está agregada, seguindo o destino de reciclagem do produto.
Etiquetas RFID ajudam a melhorar as taxas de reciclagem
Por outro lado, as etiquetas RFID se tornaram aliadas poderosas para melhorar as taxas de reciclagem nas cidades. As tags são anexadas a containers e caminhões e, combinadas com outras tecnologias, como GPS e balanças eletrônicas, coletando dados valiosos.
Dados como classificação do lixo, quantidade e peso ajudam a mapear o caminho dos detritos em cada bairro. Esse verdadeiro inventário possibilita a otimização da rota dos veículos, por exemplo.
As tags também estão sendo anexadas às lixeiras comunitárias, que muitas vezes são transportadas de um local para outro pelos próprios moradores. Assim, as etiquetas RFID rastreiam sua movimentação e o fluxo do lixo.
Nesse caso, as etiquetas RFID trazem várias vantagens. Com essas informações é possível criar programas de coleta mais eficientes, otimizar o investimento na reciclagem e eliminar processos tradicionais manuais que são mais onerosos, lentos e sujeitos a erros.
No entanto, elas são também mais resistentes, já que não há eficiência no rastreamento de detritos se o material não for resistente às condições climáticas.
Grande capacidade de armazenamento, com chips de alta frequência, com memória de gravação de até 2048 bits;
Funcionamento em várias frequências, como LF, HF e UHF, ideal para rotas de maior distância;
Fácil adaptação em containers e lixeiras dos mais diferentes materiais, como plástico e metal.
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